Caro parceiro,
Diante dos novos desafios impostos pelo coronavírus em 2020, diversos setores estão se questionando sobre suas formas de atuação e como podem contribuir com ações que diminuam os impactos negativos que a pandemia está causando em nossa sociedade no médio e longo prazos; que potencializaram ainda mais a enorme desigualdade social já existente em nosso país.
Estima-se que cerca de oito milhões de brasileiros fiquem sem trabalho, o que torna necessário olhar para os desafios e pensar em soluções que diminuam as mazelas sociais.
O agronegócio contribui com quase 25% do PIB brasileiro, segundo o Ministério da Agricultura. Só os grãos produzidos aqui alimentam cerca de 1,2 bilhão de pessoas em todo mundo, de acordo com a Embrapa. É um setor que desempenha um importante papel, contribuindo com a segurança alimentar não apenas dos brasileiros, mas também de populações de outros países.
Mas como garantir que diante do cenário imprevisível do pós pandemia o agronegócio contribua ainda mais com o desenvolvimento local das regiões onde concentra suas atividades, para que a rede de fornecimento local de bens e serviços possa se manter ativa, diminuindo os impactos da COVID-19 junto aos públicos mais vulneráveis?
A Fundação André e Lucia Maggi (FALM), responsável pela gestão do Investimento Social Privado da AMAGGI, uma das maiores empresas do agronegócio brasileiro, vem contribuindo neste cenário nas regiões onde a companhia atua, e com isso, se mantém firme em sua missão, de contribuir com o desenvolvimento local e humano.
Esse movimento começou em março, quando criamos o fundo “Um Por Todos e Todos Contra a COVID-19”. A partir disso, nos aproximamos das organizações, iniciativas sociais e parceiros institucionais que foram essenciais em nos apoiar.
Com isso, decidimos reorganizar nosso planejamento e atuação para 2020 e, consequentemente, para 2021. Neste momento precisamos pensar e agir no agora, atendendo às necessidades básicas dos públicos em situação de vulnerabilidade, em parceria com organizações sociais de base e iniciativas sociais.
Continuaremos, no segundo semestre deste ano, focando nossa atuação conforme esse replanejamento, principalmente nos estados do Amazonas, de Mato Grosso e Rondônia, dividindo os esforços em três frentes:
1- Incentivo Emergencial: vamos incentivar organizações e iniciativas sociais que estão diretamente atuando na linha de frente com públicos em situação de vulnerabilidade atingidos pela COVID-19, com foco nas áreas de saúde, educação ou proteção social;
2- Foco no local: iniciaremos um trabalho de mapeamento local para fortalecer redes de negócios inclusivos, fomentando ações em parceria;
3 – Portfólio FALM 2020 (antes da pandemia): daremos andamento aos projetos previstos para esse ano, levando em conta o cenário e dentro daquilo que é possível realizar.
Entendemos que apoiar lideranças, movimentos e iniciativas sociais para contribuir com a redução dos impactos da pandemia é uma maneira de fortalecer o protagonismo social que existe nas comunidades.
Continuaremos a atuar com o propósito de contribuir com o desenvolvimento local e humano, apoiando as pessoas e comunidades que mais precisam de assistência no momento, e temos a certeza de que juntos vamos passar por esta fase ainda mais fortalecidos como cidadãos e como sociedade.
Te convido a participar com a gente!
Belisa Souza Maggi
Presidente da Fundação André e Lucia Maggi
